Popular entre as brasileiras, a cirurgia plástica intima que busca melhorar a aparência da região intima da mulher deve ser realizada com cautela.

A cirurgia plástica na região íntima feminina tornou-se muito popular no Brasil.

Os tipos de cirurgias intimas são realizadas nos pequenos lábios e grandes lábios, clitóris, hímen e osso púbico.

Essas cirurgias mudam a aparência da genitália externa e podem ser realizadas sem que a mulher tenha nenhuma doença ou anormalidade.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a ninfoplastia (ou labioplastia), realizada na vulva, é a operação mais realizada no país nos últimos anos.

No entanto, as intervenções também ocorrem no clitóris, períneo, na entrada da vagina e no canal vaginal.

As pacientes geralmente têm entre 28 e 34 anos.

São mulheres que procuram o procedimento tanto para melhora estética quanto para problemas funcionais.

Muitos também sentem medo e vergonha ao se despir durante o sexo, o que ameaça sua autoestima.

Índice

Quais são os tipos de cirurgias íntimas e quando são indicadas?

Existem vários tipos de cirurgias íntimas.

De um modo geral, a cirurgia plástica geralmente visa melhorar a aparência dos pequenos lábios e grandes lábios, do clitóris e do osso púbico.

Os mais comuns incluem:

Ninfoplastia

É uma cirurgia plástica realizada para diminuir o tamanho dos pequenos lábios, que são as estruturas responsáveis ​​pela proteção da vagina.

Algumas mulheres apresentam desenvolvimento excessivo e desproporcional dessa área, que pode ser maior que os grandes lábios.

Além do problema estético, a mulher pode sentir dor durante o sexo e ter a higiene reduzida devido ao tamanho dos pequenos lábios.

Muitas vezes, a ninfoplastia também altera a forma e o tamanho dos grandes lábios.

Saiba mais em: O que é ninfoplastia?

Redução e substituição do clitóris

O clitóris é um órgão sexual feminino, responsável pelo prazer e repleto de terminações nervosas.

Em geral, a glande do clitóris é semelhante a uma ervilha.

No entanto, existem casos de hipertrofia (aumento excessivo) devido a distúrbios hormonais ou fatores congênitos que ocorrem antes do nascimento.

Nessas situações, a mulher recorre à cirurgia na região do clitóris para reduzi-lo.

Correção dos grandes lábios

Com o envelhecimento, há uma perda gradual de colágeno na pele, que também afeta os grandes lábios.

Uma queda nos hormônios femininos durante a menopausa, ganho de peso e gravidez também altera a forma da área.

Por isso, os grandes lábios costumam sofrer alterações de tamanho que são corrigidas pela cirurgia plástica.

Em geral, para aumentá-los.

O cirurgião plástico realiza um enxerto de pele com a retirada da gordura do próprio abdômen da paciente, ou utiliza outras substâncias, como por exemplo, o ácido hialurônico.

A lipoaspiração também pode ser realizada localmente, ou seja, o excesso de gordura é retirado da região.

Lipoaspiração monte púbis

A área acima da região pubiana também pode ser reduzida com lipoaspiração.

Vale ressaltar que essa camada de gordura tem a função de proteger a mulher de impactos durante o ato sexual.

No entanto, alguns se sentem desconfortáveis ​​usando roupas apertadas ou fazendo sexo.

Himenoplastia

A reconstrução do hímen, chamada de himenoplastia, é um procedimento cirúrgico para reparar essa estrutura.

O procedimento consiste em ligar as partes que, apesar do rompimento, permanecem no canal vaginal.

Esse tipo de cirurgia teve origem na França, mas rapidamente ganhou espaço em outros países da Europa e também nos Estados Unidos.

No Brasil, sua aplicação é recente, mas vem crescendo a cada dia.

Riscos de saúde

Como todos os procedimentos cirúrgicos, as cirurgias íntimas podem causar certas complicações e representar riscos à saúde.

Existe o risco de a operação não resultar em um aspecto estético correspondente ao que a paciente idealiza e, assim, ela ficará insatisfeita.

E a cada procedimento cirúrgico, existem riscos associados.

Como infecções locais, com necrose tecidual, cicatrizes grandes, dolorosas ou esteticamente inadequadas, alterações de sensibilidade local e hematomas.

No entanto, os riscos fundamentais, como os que ameaçam a vida, são mais raros.

No entanto, é necessário que a mulher procure um cirurgião plástico credenciado e realize os procedimentos em um hospital.

Algumas outras possíveis complicações são:

  • Sangramento
  • Edema (inchaço)
  • Deiscência (abertura espontânea de pontos ou cicatriz)
  • Assimetria
  • Secura excessiva dos tecidos

Cuidados antes e depois da cirurgia

A mulher que optou pela cirurgia plástica íntima precisa procurar um especialista (cirurgião plástico ou uroginecologista), conversar abertamente com o especialista e deixar claro o que a incomoda.

É hora de tirar dúvidas sobre os tipos de procedimentos, riscos e indicações.

No pré-operatório, é importante discutir detalhadamente quais são os objetivos do paciente e quais são as limitações cirúrgicas.

É importante entender que a genitália feminina tem características diferentes e são diferentes para cada mulher.

Ter lábios grandes ou pequenos, assimétricos, escuros ou claros, carnudos ou finos é completamente normal.

A mulher decide, assim, mudar sua genitália de forma mais consciente.

Antes da cirurgia, são necessários vários exames gerais de saúde, que variam de acordo com o histórico médico da mulher.

As recomendações pós-operatórias dependem do tipo de intervenção cirúrgica.

Em geral, são indicados:

  • Evitar esforço físico
  • Descansar
  • Não ter relações sexuais por cerca de 30 dias
  • Não praticar atividade física por cerca de uma semana
  • Tomar banhos de imersão
  • Evitar usar calças ou bermudas
  • Evitar nadar no mar ou piscinas
  • Usar medicamentos conforme indicado, como analgésicos e pomadas
  • Aplicar compressas frias para evitar inchaço local

Contraindicação

Na maioria das vezes não há contraindicações para a realização de cirurgia íntima.

Mas cada caso deve ser considerado individualmente.

Pessoas com condições crônicas como diabetes descompensada, problemas cardiovasculares e hipertensão geralmente não são aconselhadas a se submeter ao procedimento.

Além disso, mulheres com diagnóstico de dismorfia corporal, transtorno que causa uma visão distorcida do próprio corpo e/ou outros transtornos psiquiátricos são contraindicadas para qualquer tipo de cirurgia.

E menores de 18 anos não podem fazer isso sem o consentimento dos pais.

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