Incontinência urinária é o nome dado à perda involuntária de urina, condição que pode afetar o bem-estar da mulher por diversos motivos.

Esta condição, embora benigna, pode reduzir significativamente a qualidade de vida, a autoestima e limitar significativamente as atividades diárias.

Condicionar o bem-estar geral e conduzir frequentemente a síndromes depressivas.

Neste artigo, saiba mais sobre incontinência urinária, tipos de incontinência urinária e tratamentos.

Índice

O que é Incontinência Urinária?

A incontinência urinária é o vazamento involuntário de urina pela uretra.

Essa condição tem várias causas e pode afetar a qualidade de vida física e emocional da pessoa que apresenta esse sintoma.

Nesse sentido, essa disfunção pode levar ao desenvolvimento de depressão, ansiedade, isolamento social, perda de produtividade no trabalho, conflitos conjugais e infecções.

Por vergonha, muitos pacientes demoram a procurar ajuda médica.

Mas tenha cuidado, porque o atraso no diagnóstico pode piorar a incontinência e dificultar o tratamento.

A ansiedade e o desconhecimento sobre o assunto são outros fatores que podem contribuir para o tratamento incorreto e dificultar a aceitação da proposta terapêutica e a adesão adequada a ela em suas diversas fases.

Leia mais em: Incontinência urinária: perda de urina não é normal

O que causa a incontinência urinária?

A incontinência urinária é resultado de um desequilíbrio de fatores que garantem a continência urinária.

É um conjunto de mecanismos e estados que dependem da integridade anatômica e neurológica, além do estado mental e cognitivo intacto.

A continência urinária, portanto, depende de muitos fatores e as causas podem ser diferentes.

Alguns fatores de risco como idade avançada, pois quanto maior a idade, maior a incidência de frouxidão muscular e ligamentar, perda de colágeno e atrofia genital.

Também cita o tipo de parto como o parto normal aumenta o risco de incontinência.

Além desses fatores, obesidade, tabagismo e histórico familiar também são levados em consideração.

A excreção urinária é controlada pelo sistema nervoso autônomo, mas pode ser prejudicada nas seguintes situações:

  • Comprometimento do esfíncter ou músculos do assoalho pélvico
  • Gravidez e parto
  • Tumores malignos e benignos
  • Doenças que comprimem a bexiga
  • Obesidade
  • Tosse crônica de fumantes
  • Condições pulmonares obstrutivas que geram pressão no abdômen
  • Bexigas hiperativas que se contraem independentemente da vontade do usuário
  • Procedimentos cirúrgicos ou radiação que danifiquem os nervos do esfíncter masculino

Sintomas e consequências da incontinência urinária

A incontinência urinária é caracterizada pela perda involuntária de urina, mas esse fator pode levar a outras consequências.

Esteja ciente de outros sintomas listados por um profissional:

  • Noctúria (acordar à noite devido à vontade de urinar)
  • Infecção de pele
  • Infecções urinárias e genitais
  • Fedor
  • Perda de produtividade

Além desses sintomas, o vazamento involuntário de urina só é grave quando ultrapassa 400g de urina em 24 horas.

O paciente vive em constante medo de perdas, de ser notado pelos outros.

Temem que as pessoas ao seu redor sintam cheiro de urina, muitas vezes evitam sair de casa ou mesmo fazer as atividades diárias mais básicas e simples porque sabem que podem desencadear perdas de urina.

Tipos de incontinência urinária

A incontinência urinária é dividida em 5 tipos e todos requerem tratamento específico.

As diferenças entre cada um desses tipos e o que os caracteriza:

Incontinência urinária de esforço

É o tipo mais comum, caracterizado pela perda involuntária de urina durante esforços, como exercícios físicos, tosse ou gargalhadas.

Afeta principalmente mulheres entre 45 e 60 anos e geralmente tem diagnóstico clínico.

Essa disfunção está relacionada à hipermobilidade uretral (fraqueza ligamentar) e/ou deficiência do esfíncter interno, que está muito relacionada a cirurgias.

Para o tratamento, especialistas recomendam mudanças no estilo de vida, principalmente perda de peso, cessação do tabagismo e fisioterapia pélvica.

Há também a possibilidade de medicamentos específicos.

Em conclusão, especialistas destacam que o tratamento cirúrgico é recomendado para esse tipo de casos em que a primeira linha de tratamento não alcança resultados satisfatórios.

Incontinência urinária urgente

Caracteriza-se por excreção urgente na ausência de infecção urinária, muito comum em casos de bexiga hiperativa.

O diagnóstico é feito clinicamente, em geral há aumento da frequência urinária e noctúria.

A avaliação inicial baseia-se na história, com exame físico e urocultura.

Os tratamentos acima permanecem para este tipo de incontinência, mudanças no estilo de vida e medicação.

No entanto, é possível usar neuromodulação sacral e periférica, toxina botulínica e cirurgia para aumentar a capacidade da bexiga.

Incontinência urinária mista

Neste caso, o paciente apresenta sintomas semelhantes aos dois tipos de incontinência mencionados acima.

A linha de tratamento deve ser analisada caso a caso e geralmente inclui um exame.

No entanto, a série é muito semelhante às modificações dos tipos anteriores.

Incontinência urinária por transbordamento

É a perda involuntária de urina devido ao esvaziamento incompleto da bexiga.

Pode ser causada por obstrução da saída da bexiga ou hipoatividade do detrusor, estando essa hipoatividade relacionada a causas neurológicas, muitas vezes induzidas por medicamentos.

O tratamento será definido de acordo com a causa da incontinência.

No caso de obstrução infravesical, o fator obstrutivo deve ser corrigido, em relação ao uso de medicamentos, devemos avaliar a possibilidade de suspender a medicação.

Incontinência urinária funcional

Este tipo é caracterizado pela ausência de doença do sistema urinário causada por dificuldades motoras para chegar ao banheiro a tempo.

Portanto, essa incontinência costuma acometer mulheres idosas e com dificuldade de locomoção, sendo que a forma de tratamento varia de acordo com cada situação.

Cada tipo de incontinência tem características próprias e requer diferentes formas de tratamento.

Se notar algum dos sintomas, procure um urologista.

Tratamento da incontinência urinária

Existem várias formas de tratamento para a incontinência urinária.

Por isso, é importante fazer uma avaliação individual de cada caso.

Em geral, a mudança de estilo de vida seguida de fisioterapia é a primeira parte do tratamento.

Depois continua com a medicação e, se necessário, a cirurgia.

Com essas informações, ficou fácil identificar os sintomas da incontinência urinária.

Mas lembre-se que uma consulta médica é necessária para fazer um diagnóstico correto, sim?

Não se esqueça também de manter seus exames ginecológicos em dia.

As informações contidas nesta página são apenas para fins informativos.

Não substituem o aconselhamento e acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e outros especialistas.

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